Categoria: Estudos

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Ser ou não ser um “artista negro”?

Na nossa sociedade racista, escolher ser um artista negro é um desafio politico. Mas o que é ser um artista preto? neste post levando esse questionamento.

Adinkra, Horus e Baobá – O novo logo

O Nascimento

Com o lançamento do novo site, resolvi renovar mais uma vez o meu logo. Dando uma atualizada nas linhas, limpando elementos, composição e adicionando símbolos e uma visão afrofuturistica do design. Gostei bastante do resultado, pois ficou mais proximo do que eu tinha imaginado em 2007.

A primeira versão tinha como objetivo fugir de um logotipo baseado em conceitos padrões do design dos 00’s (voltado para síntese, pouco elementos). Tinha em mente o acumulo de elementos e brasões de armas ou de famílias reais. Também queria algo bastante simbólico, que tivesse uma relação próxima com minha produção de arte.

Por isso, os elementos do olho ( espelho da alma) e as asas (liberdade e imaginação) já estavam presentes. Neste momento eu tinha criando um desenho carregado, cheio de pontas e manchas pois queria algo “sujo” visualmente. Porém em 2015 resolvi atualizar esses conceitos, limpando o desenho das asas, olhos e letras.

Então adicionei o conceito de escudos africanos como forma de silhueta e as formas circulares e espaço negativo por trás do logo forma ideia do infinito, o olhar ficava preso na forma e encontrava em seu centro a alma e nela o simbolo de fechadura (possibilidade de descoberta).

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Arvora Baobá – Ankh – Escudo tribal – Olho de Horus.

 

O novo logo

Continuando a desenvolver esses elementos já ditos acima. Decidi adicionar o Baobá (arvore sagrada, raízes ancestrais) em negativo ao centro do logo com a fechadura em seu caule, e o adinkra  Ananse ntontan (criatividade e sabedoria) abaixo das asas, levando o Ankh aos olhos fortalecendo a ideia de Hórus com os olhos e suas asas, a lua, imaginação, imortalidade.

Em resumo, o novo logo reúne diferentes referências de vários grupos africanos, e busca trazer a força ancestral da criação, imaginação, vida, eternidade e força que são as marcas do povo preto no mundo. Nosso sangue rega o mundo de conhecimento, filosofia e arte!

O Renascimento

Estamos vivendo um novo momento, pois a nossa comunidade preta está estudando, retomando seu protagonismo em pesquisas, teorias e filosofias. De onde viemos, e quem somos não pode ser definido pelas normas e dogmas escolhidos pelo povo branco. Devemos a cada pedaço definir nosso território e nossa perspectiva como africanos e povo preto. E nesse caminho nada melhor que repensar nosso olhar como de um sujeito Afrofuturista – que recria e repensa o mundo de acordo com suas raízes.

Ao desenhar meu novo logo tinha isso em mente, e por esse motivo que me sinto tão contente com o resultado e pretendo usa-lo como marco pessoal para que a partir dele traga para o site esse olhar Afrofuturista.

E vocês, o que acharam?

 

Exposição “Imagens Vestígio” – Desenhos das lembranças

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A partir do dia 27 de abril, a mostra Imagens Vestígio vai estar aberta a visitação no Lobo Centro Criativo.

A abertura será as 19h horas desta sexta. Os desenhos estarão a venda pelo período da exposição que termina em 25 de maio.

Neste post vou falar como surgiu a pesquisa e como os trabalhos da mostra foram feitos.

 

Imagens Vestígio – A Pesquisa

Imagens vestígio surge inicialmente como processo de criação, pesquisa de desenhos e símbolos que eu pudesse usar em minhas pinturas. Ainda em 2009 costurei meu primeiro caderno para usar entre a inda e vinda da faculdade e do trabalho. Para esse caderno escolhi um papel de cor escurecida chamado de Marfim. Sua superfície lisa e sua gramatura média permitiam diferentes usos de materiais, desde o lápis grafite, passando por marcadores, canetinhas e até aguadas simples.

Outro fator determinante para o resultado dos desenhos seria o material: Deveria ser fácil de se carregar e registrar, sem que me preocupasse com secagens ou atravessamento do papel. O feliz encontro e descoberta do Marcador da Montana Colors se uniu as comuns canetas nanquim, (que já usava por ter paixão por hachuras). Deste encontro, nasceu a característica forte, expressiva e simbólica que os desenhos do caderno foram tomando.

As primeiras páginas desse caderno no entanto foram de pesquisa de materiais, usei lápis de cor laranja, aquarela, marcador branco e outros, porém no encontro do marfim, preto e vermelho, foi que achei maior força.

Então saia todos os dias com meu companheiro de viagem, desenhando ambiente, objetos, pessoas em metrô ônibus, fragmentos de obras de arte e desenhos de imaginação, poemas, reflexões sobre minha produção, nomes de artistas, e outras infinidades de coisas. Buscando sempre um desenho sem esboço, direto no nanquim e equilibrando a composição com massas vermelhas uniformes, um universo imagético construído de resquícios de lembranças e registro de esquecimentos, foram se formando, misturando motivos antigos em meu repertório e criando novos.

Consequência do erro, acaso e embate entre material, controle motor e ideia,  cada folha do caderno tem uma história e ao revisitá-lo quase sempre sou transportados para o ambiente em que foram produzidas. As vezes a sala de aula, outras em um restaurante de comida barata, outras na mesa de bar de aniversário de amigos,  bibliotecas, quartos, estradas, ou a beira do mar.

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Toda essa pesquisa que continua até hoje passou por várias fases e meus pontos de interesse foram variando, entre Dali, Goya, Van Gogh, Octávio Araujo, Daniel Senis, Eva Hesse, e tantas outras referências. O meu olhar pelo mundo buscava a relação do corpo com objetos, espaços, com o outro, o real e o sonho.

É interessante pensar na dinâmica de criação dessas imagens, e a relação com o resultado final. Por serem desenhos rápidos, de registos de imagens, pessoas, lugares que estavam passageiras no meu cotidiano, os desenhos tem uma natureza fragmentada, inacabada. Pois muitas vezes o motivo de estudo era perdido, ou interrompido pelo trajeto que tinha que percorrer, uma aula que chegava ao fim, e etc. E as vezes esse desenho só seria “completado” ou finalizado, dias, meses depois. Após ter passado por diversas novas experiências, a revisitação de cada página do caderno era e é constante, A revisitação de memórias, a relembrança, e sobreposição de camadas que ficaram gravadas na feitura de cada página, são o coração desses cadernos.

desenho caderno 2

O primeiro caderno foi finalizado por volta de março de 2010, o segundo foi iniciado em Julho de 2010 e foi nesse momento que as questões da fragmentação se tornaram um motivo consciente e uma busca do corpo recortado, rasgado, costurado, aberto, deformado, muculos, ossos, se tornaram frequentes, o que remetiam a uma violência, a morte e o terror para muitos que observavam o resultado final. Porém o interesse nesses motivos era o poder da linha expressiva, e o como ela potencializava essa violência. Em contra partida, deixei de usar o marcador vermelho em 80% dos estudos, buscando evitar o simbolismo do sangue, dando aos corpos um caráter menos carnal. Com palavras chaves, tiradas do trabalho de Leonilson (Numeros, mãos, cabeças, ramificações, tempo, passagem, corpo, a palavra) e ações (carregar nas costas, segurar junto ao peito, voar, cair, se perder) o segundo caderno se finaliza apenas em março de 2015.

O terceiro caderno iniciado em Maio de 2015 e que ainda estou usando vem me trazendo novas reflexões e busca por representações menos eurocêntricas. Uma visita aos símbolos e imagéticas negras vem sendo minha maior preocupação na criação das imagens no momento. Os fenótipos foram mudando, novas experimentações de materiais e estilos de desenho deixaram as paginas mais variadas.

A Exposição

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Para a exposição, resolvi resgatar algumas páginas dos cadernos, desenvolvendo trabalhos maiores e que reconstroem acasos, acidentes, tornando escolhas conscientes processos que tiveram um outro tempo e natureza de nascimento. Além disso, procurei reunir dois grupos de imagens, com natureza distintas nos trabalhos da amostra. No primeiro temos imagens completas, com tons simbólicos e força dramática que conversa com a referência de cada expectador, porém com interpretações mais fechadas. O segundo grupo constrói simbolismos e desperta sensações e interpretações mais abertas, que produzem leituras mais românticas, violentas ou fantásticas de acordo com quem as vê.

Essa revisita as lembranças de 9, 7 anos passados, produziu resultados interessantes e pretendo continuar esses transporte e resignificação dos fragmentos das memórias registradas.

Além também de tornar publico essas pesquisas que ficavam confinadas em meus cadernos, possibilitando novas leituras, e enriquecendo minha poética para futuros trabalhos.

Quem quiser conferir pessoalmente esse trajeto está convidado a visitar a mostra tanto na abertura, como no decorrer do mês de maio.

 

Serviço:

Exposição Imagens Vestígio – Diogo Nogue

Local: r. capitão cavalcanti, 35A – vila mariana/sp

Visitação: Segunda a Sábado 

Site: http://www.lobocc.com.br/

Abertura: 27/04 as 19h

 

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Exposição 10 Faces: do traço a cor

artista diogo nogue e trabalhos da série faces espelhos

Mostra reúne retratos de diferentes pesquisas com o tema da beleza negra.

Olá amigos, ano começa com muito trabalho e exposições. Dessa vez o convite veio do Projeto 29 Cultural promovido pelo Cartório 29ª da região de Moema. A Tabeliã Priscila Agapito abre seu espaço para mostras. Assim promover um ambiente mais rico para seus clientes e fomentar a cultura.

Com ajuda de montagem e curadoria da artista Gi Archanjo, um lugar que geralmente é sério e monótono, criva vida com a arte de novos artistas.

Diante de uma oportunidade tão especial, decidi reunir algumas pesquisas ainda em desenvolvimento e recuperar algumas ideias que ficaram no caminho.

Dessa seleção é que ficaram os 10 trabalhos que vou levar para a mostra que tem a abertura programada para 19 de fevereiro, ficando em cartaz até 31 de março.

exposição 10 faces afrofuturismo

Saindo de retratos com lápis grafite, passando pelos nanquins com uma ideia afrofuturista e chegando aos retratos de guache, onde a cor da pele negra é o maior o meu interesse maior.

10 faces são perguntas que venho me fazendo em busca de uma ancestralidade, representatividade e apropriação de uma visualidade que tenta fugir do padrão eurocêntrico, e tenta beber na observação do povo negro no mundo atual e em realidades fictícias.

Sinto que ainda tenho muito que aprender e pesquisar para chegar em uma resposta e novos caminhos para minha produção. É importante dizer para mim mesmo que as perguntas estão sendo feitas. Melhor ainda é poder compartilhar esse caminho com outras pessoas.

 

Serviço:

Exposição 10 Faces: do traço a cor

De 19/2 até 31/03

Onde: 29º Tabelionato de Notas da Capital

Endereço: Alameda Jauaperi, 515 – Moema – São Paulo

O Crespo livre, a beleza negra e inspirações estéticas de Mucha ao Afrofuturismo

Estou iniciando um novo projeto de ilustração com o nome temporário de “Negras, Raizes” cujo o foco são retratos de mulheres negras. read more

Estudo – Retrato

Hoje eu tinha em mente postar dois retratos no blog, porém um não passou no teste do tempo e olhando novamente para ele achei que estava muito ruim.

Este aqui não ficou do jeito que eu queria, tem algo que não gostei muito, porém consegui um bom resultado nos volumes.

Pretendo refazê-lo junto com o outro que descartei. Se eu realmente conseguir fazer isso, em breve posto aqui.

Estudo – Ártemis

Um estudo antigo que achei em uma pasta aqui.
Uma pesquisa sobre Ártemis, deusa da caça.

 

Deusa da Natureza

Sempre que possível tento treinar meu desenho, porém nunca consigo me focar nisso.
Uma das metas do segundo semestre desse ano é fazer um curso de desenho pra voltar a desenvolver minhas técnicas.
Ai fica um estudo em grafite de uma deusa saindo da terra 🙂

Caderno chegando ao fim

Meu caderno “Imagens Vestigio II” está finalmente chegando ao fim. Este foi iniciado em 07/2010, logo após do primeiro ter acabado.
A pesquisa inicial deste caderno era o corpo fragmentado, e as relações: Corpo + corpo, Corpo + Espaço, Corpo + Objeto, Objeto + Objeto.
No caminho foram surgindo algumas coisas interessantes, outras nem tanto.
Foi um caderno que durou quatro anos! Nem acredito, já que o primeiro durou apenas 2.

Gostei dos resultados que foram surgindo, mas acabei não chegando muito nos preceitos iniciais do caderno.
O interessante é passear por suas páginas e relembrar tantos momentos, exposições e reflexões que registrei no caderno durante esses 4 anos.

Este mês pretendo costurar um novo companheiro para mais anos de reflexões sobre a minha produção e arte em geral.

até lá então!

Primeira Pintura a óleo

Sempre tive vontade de pintar a óleo, porém além de me encontrar com minha pesquisa em pintura com aguadas e acrílica, também sempre achei muito complicado a tinta óleo e sempre adiei meu inicio na técnica. Primeiro era por falta de material, mas então ganhei um kit com cavalete, tinta, pinceis e mesmo assim adiava. Este começo de ano resolvi parar de enrolação e comecei esta pintura.
Partindo de um pequeno esboço rápido, tinha pensado muito sobre o que pintar, porém parei os devaneios e comecei a pintar o que eu sempre quis pintar. Iniciando com um céu azul e um rio.
Deste principio fui encarando os desafios de aprender uma técnica nova. Nesse caminho encontrei inúmeros desafios dentre estes, os pincéis.
Ficou muito claro para mim  que é necessário bons pincéis para se fazer pintura rica em detalhes e efeitos. Não foi o caso, trabalhando com pincéis bem baratos e outros bem velhos, sem grande precisão foi este o resultado que consegui.
Não esta nem perto do que eu considero um bom desenho, uma boa composição ou uma boa anatomia, mas achei bonitinho, mesmo que em alguns momentos eu ache horrível! rs.
Mas terão outras, e pretendo melhorar.
A seguir uma imagem do processo:

Estudo de Aquarela

Estava fazendo estudos de aquarela por esses dias, fazia um tempo que eu não brincava. Comprei  um conjunto de aquarela e papel fabriano pra ver se ficava melhor que com material que eu tinha aqui.
O resultado foi melhor sim, mas acabei esfolando a folha no rosto da esquerda. Acho que foi um erro meu.
Comecei com o estudo das costas da moça a direita, depois o rosto a esquerda onde saturei o papel, devia ter esperado secar mais…
O ultimo que fiz foi o Orc, já tinha feito um estudo com essa imagem só que em lápis de cor, e agora decidi fazer um em aquarela, as luzes e volumes dessa imagens são muito legais para treinar desenho.

Estudo torto.

Fazia bastante tempo que não pegava um lápis para fazer um desenho de modelagem e etc e fiz esse estudo, que ficou torto e com vários erros.

 

Caderno Imagem Vestígio II – Três em um…

Mais uma página de meu caderno, a pesquisa vai andando aos poucos.

Cardeno de desenho


Olá pessoal, não tenho me dedicado ao blog faz muito tempo, não é só a falta de tempo, mas também a de prioridades, porém vou postar desenhos novos que andei fazendo por ai.
Tentarei manter uma periodicidade.
Vamos ver.

Abraços.

Fragmentos Sobre a Chuva

Um desenho de 2008 se não me engano, um estudo que comecei usando anilina, papel reciclado e caneta spray metálica. pretendo continuar, mas com um papel arroz quando tiver um tempinho.

em seguida, Fragmentos Sobre a Chuva…. mais um devaneio.

“…Os trovões rompiam o silêncio
Os raios iluminavam seus olhos.
Olhei o céu buscando estrelas
Mas a noite me trazia nuvens…”

“…Esperava contente o presente
Que lavava meu corpo e minha mente.
Fui deixando pelo chão:
roupas, magoas e solidão
me preenchia de pequenas alegrias:
as perolas de cristal me faziam companhia…”

Princesa da Paz – Estudo Retrato

Este desenho é um estudo feito primeiro com grafite sobre um papel colorido. depois apenas como um estudo de camadas misturei algumas coisas no photoshop. junto com o desenho, um texto poético.

abraços a todos.

 

Para a princesa da paz

 

 

Perco-me em seu olhar

E no sorriso que nunca vi

Leva-me para outro lugar

Desperta o melhor de mim.

 

 

Um jeito doce e forte

Que presenteia aos que tem sorte

Longe, mas nunca distante

Visita meus sonhos toda noite.

 

 

Com sua voz suave

Suas falas fortes

Encantos de uma sereia

Em cantos dissonantes.

 

 

Quem dera me perder nos seus braços

Achar-me em seus lábios,

Morrer em seus beijos

E no seu olhar, ressuscitar.

 

 

Não é só beleza sua força

Mas principalmente seu coração

A magia do seu jeito

A vontade de acreditar

Que presenteiam todos a sua volta

Que a levará a aonde quer chegar.

 

 

Não existem rosas com seu nome

Nem poderiam encontrar,

Pois não existe nada mais doce

Não existe beleza a se comparar.

Coleta de Imagens – Octávio esteve aqui…

Mais uma Pagina do meu caderno de desenhos, este tem inspiração nas pinturas e desenhos do artista brasileiro Octávio Araujo, uma grande influencia no meu trabalho.

Coleta de Imagens #4

Mais 3 paginas do meu atual caderno de desenhos. Estou gostando bastante dessas experiências, nada novo na verdade, as mesmas linhas pretas sobre vermelho, mas o que há de novo mesmo são as imagens, as figuras e suas relações, essas novas estruturas no meu trabalho que estão me chamando a atenção.

Coleta de imagens #3


A cada pagina as coisas se reinventam. o caderno , seu formato, propõe uma linearidade, uma narrativa, neste caso os personagens são as linhas, as manchas, as massas, que se perdem e se encontram. se vêem enganadas, conquistadas, reveladas.

Esta é mais uma pagina.

 

Coleta de Imagens #2

Mais um do caderninho. esse acho que ainda não está terminado.
Semana de provas na faculdade. sem devaneios no momento. hehe

Coisas de Férias

Aqui vai alguns estudos de férias, treinando lápis de cor e grafite, estes aqui foram os que gostei mais.

em breve vou postar também alguns desenhos antigos.
e estou preparando meu portfólio e logo algumas ilustras mais trabalhadas vão aparecer por aqui .

abraços

Postagem de Fim de ano

Para finalizar o ano vou postar alguns desenhos e ilustrações decorrentes desses 12 longos/curtos meses

bom 2009 a todos nós.

Esta foi para o ETC&Traço com o tema Samurai + Espaço

Faroeste Caboclo: esta ilustração era para o TNTema, o tema era Faroeste, porém não terminei a tempo (na verdade ainda não está pronta, esse é só o fundo dela. quem sabe em 2009 ela fica pronta)

Este foi um estudo de uma estampa para Litografia.

o resultado foi quase semelhante.

Um projeto de desenho que iniciei esse semestre inspirado em trabalhos da artista Mira Schendel. ( se alguém quiser dar uma olhada nesses trabalhos que me inspiraram é só ir na Estação Pinacoteca em São Paulo.)

esse foi o primeiro estudo. o segundo esta mais limpo. e pretendo chegar em algo mais e mais leve. uma cor, camadas e linhas.

E para Finalizar, esse rabisco aqui totalmente descontraído

só pra dizer que ano que vem esses caras vem pra SP e eu Vou estar lá cantando as musicas que povoam meus dias. hehe

2009. espero que seja bom para todos a minha volta de alguma forma.

abraços!

Devaneio

 

No Silêncio

 

Aquilo que fica no silêncio

E que nada pode acordar

Aquilo que morrerá comigo

Quando tudo acabar.

 

 

Aquilo que não posso te dizer

Aquilo que não quer escutar

São marcas do que pode acontecer

São coisas que não quero deixar.

 

 

Tem coisas que massacram no silêncio

Palavras que morrem na garganta

Desejos são presos no peito.

Mutilações de possíveis mudanças.

 

 

Quantas alegrias morreram no silêncio

Quantos “quase” se fizeram no vazio

Quantos caminhos acabaram destruídos,

quantos sonhos se perderam consigo.

 

 

Para você que me deixou ir

Que não quis lutar com medo de se ferir

Que não me deu aquilo que merecia,

Espero que encontre o que você queria

Espero que não se perca em mórbidas fantasias

Espero que pare de fugir.

 

 

Para você que me segurou,

Que quebrou o silêncio que me suprimia

Que com um olhar fez de musica a minha sala.

Espero estar contigo a cada momento.

Espero ser este o fim do tormento

Espero encontrar o que me levaram no vento.

Distantes e Dissonantes – Devaneio 17 – Desenho 59

Técnica: Água tinta, e caneta nanquim
(gravura em metal)

Distantes e Dissonantes

É fácil se desejar
É compreensível se querer
É humano se enganar
É triste não saber…

É estranho esperar
Sem ao menos saber o que!
É constante o sonhar…
É distante o viver…
Eu…
Você…
Distantes…
Inconstantes…
Dissonantes…

Eu que aqui a imagino
E continuo do mesmo jeito a viver
Você do mesmo modo
A mercê de outros braços
De outros abraços
De outras palavras
Que não as minhas…
Que aqui sozinhas
Esperam por nascer
Esperam por você…

Desculpe-me todos que visitam o “Desenhos e Devaneios” por não ter atualizado por tanto tempo, para compensar o sumiço devido a compromissos que não me permitiram escrever e desenhar, além de mais um Devaneio, segue alguns estudos ainda não finalizados de nanquim e também a ultima ilustração que fiz para o Tntema.


Técnica: Nanquim s/ Canson


Técnica: Nanquim s/ Canson

Técnica: Caneta Nanquim, Lápis, Xilo e Photoshop
Alien estranho, Tntema.

Roughs ieeer!

 

 

Por esses dias… sai com um caderninho e uma caneta no bolso pronto para registrar tudo que eu visse na minha frente ou passasse pela minha cabeça… esses foram alguns dos resultados!
tava precisando desenhar mais… o resultado foi satisfatório… desenhar no metro é muito divertido… Porem acidentes podem acontecer… seu modelo se meche toda hora, ou vc ta tão concentrado que perde sua estação… hahaha mas vale a pena… desenhei até enquanto andava na rua segurando minha pasta A2 debaixo do braço ! ser artista é coisa pra maluco mesmo! hahah mas agente se diverte!.

 

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